sexta-feira, 12 de agosto de 2022

Conheça as Comissões do IHGRN

 
    O Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte possui atualmente oito comissões de estudo e pesquisa. 
    Criadas para desenvolver pesquisas sobre temas da história do Rio Grande do Norte, as comissões fazem parte do Departamento de Pesquisa da instituição, dirigido pelo sócio André Felipe Pignataro e são compostas também por sócios.
As comissões e seus respectivos coordenadores são: Estudos sobre Café Filho, Livio Araújo Alves de Oliveira; Preservação do Patrimônio Histórico, Ana Zélia Maria Moreira; Estudos Sobre Mulheres Pioneiras Potiguares, Gustavo Sobral; Estudos da História da Música Potiguar, Carlos Roberto de Miranda Gomes; Estudos do Coronelismo e Cangaço, Francisco Honório de Medeiros Filho; Estudos da Aviação e Segunda Guerra no Rio Grande do Norte, Luiz Augusto Maranhão Valle; Estudos da Colaboração da Igreja Católica no Rio Grande do Norte, Bianor Francisco de Lima Filho e a Comissão de Estudos do Judiciário no Rio Grande do Norte, coordenada por Ivan Lira de Carvalho.
Na imagem, um registro feito por Kate Coutinho de reunião realizada pela Comissão do Judiciário, com a presença de André Felipe Pignataro, Ivan Lira, Cícero Macêdo, Perpétua Wanderley, Ricardo Tinôco e Carlos Adel.
    Confira abaixo a entrevista com André Felipe Pignataro, diretor do Departamento de Pesquisa:

Qual a importância das comissões temáticas para o IHGRN?
André Felipe: as comissões temáticas têm o objetivo principal de desenvolver pesquisas sobre diversos temas importantes para a história do Estado, revelando-se, pois, verdadeiros instrumentos para que o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte possa contribuir para o desenvolvimento da sociedade potiguar. Além disso, as comissões serviram para reaproximar os sócios da instituição, trazendo-os para perto do dia a dia da Casa da Memória. Vale registrar que a criação do departamento de pesquisa e das comissões foi uma das promessas da presidente Joventina Simões, a qual não tardou em cumpri-las.

Como estão acontecendo as reuniões de trabalhos das comissões?
André Felipe: enquanto diretor de pesquisa, eu integro todas as comissões, na condição de consultor. Ou seja, eu não coordeno os trabalhos de nenhuma comissão, mas tenho me inteirado de tudo o que acontece nelas, participando da maioria das reuniões, que estão ocorrendo presencialmente e remotamente, a depender da disponibilidade dos componentes de cada uma delas. Atualmente, temos 8 comissões formadas e atuantes, mas com a possibilidade de serem formadas outras. São elas: 1) Comissão de Estudos sobre Café Filho, coordenada por Lívio Oliveira; 2) Comissão de Preservação do Patrimônio Histórico, coordenada por Ana Zélia Moreira; 3) Comissão de Estudos sobre Mulheres Pioneiras Potiguares, coordenada por Gustavo Sobral; 4) Comissão de Estudos da História da Música Potiguar, coordenada por Carlos Gomes; 5) Comissão de Estudos do Coronelismo e Cangaço no Rio Grande do Norte, coordenada por Honório de Medeiros; 6) Comissão de Estudos da Segunda Guerra no Rio Grande do Norte, coordenada por Augusto Maranhão; 7) Comissão de Estudos da colaboração da Igreja Católica no Rio Grande do Norte, coordenada pelo padre Bianor Lima; e 8) Comissão de Estudos do Judiciário no Rio Grande do Norte, coordenada por Dr. Ivan Lira de Carvalho.

O que o Departamento de Pesquisa planeja fazer ao final das pesquisas das comissões?
André Felipe: o Departamento de Pesquisa elaborará um relatório sobre as atividades de cada comissão. Será um relatório mais conciso, tendo em vista que cada comissão elaborará o seu próprio relatório, contendo as pesquisas e os resultados delas. A intenção é publicar esses relatórios, a fim de divulgar o trabalho do Departamento e de suas comissões, até dezembro de 2024. Todavia, ainda não sabemos como isso será feito, pois, além do tamanho (quantidade de laudas), algumas comissões, como a das Mulheres Pioneiras Potiguares e a de Café Filho, já estão mais adiantadas, com a promessa de concluir os relatórios ainda neste ano de 2022. Então, só vamos poder ter uma ideia melhor à medida que os trabalhos forem se encerrando.

Texto: Marcela Bulhões e Gustavo Sobral
Foto: Kate Coutinho