A partir do artigo publicado no “Dossiê Temático Municípios do Rio Grande do Norte”, presente na Revista IHGRN 97, publicamos hoje um trecho sobre o município de Jardim de Piranhas. A imagem é uma arte da bandeira do município, extraído do livro "Bandeiras e Brasões de Armas dos Municípios do Rio Grande do Norte", da professora Anadite Fernandes da Silva. Boa leitura!
"Aspectos históricos de Jardim de Piranhas", Alcimar da Silva Araújo
Não se conhece a existência de vestígios pré-históricos dentro do território de Jardim de Piranhas, apesar de a cidade distar apenas 115 quilômetros de Sousa, uma das trinta localidades que formam o Vale dos Dinossauros, região do alto sertão paraibano considerada um dos mais importantes sítios paleontológicos do mundo.
Pela proximidade, pode-se supor que os fósseis, as marcas de vegetais petrificados e as pinturas rupestres, encontrados em Sousa e em municípios vizinhos, sejam comuns às espécies animais e vegetais da fauna e da flora do Seridó potiguar, bem como à presença do homem pré-histórico nesta região.
Os vestígios mais antigos da presença humana em Jardim foram registrados por Olavo de Medeiros:
Aos 8 de março de 1688, Matias da Cunha, Governador-Geral do Brasil, dirigiu-se ao capitão-mor Domingos Jorge Velho, determinando-lhe partir com a sua gente para combater os bárbaros do Rio Grande. Na mesma correspondência, refere-se ao “mau sucesso que teve o Coronel Antônio de Albuquerque da Câmara na entrada que fez aos bárbaros”. Domingos Jorge Velho chegou ao teatro das operações, no Rio Grande, anteriormente a 5 de junho de 1688.
Artigo: Alcimar da Silva Araújo
Imagem: Anadite Fernandes
Fotografia: Maria Simões
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