5,80 metros de altura em mármore cinza, originalmente do Capitólio Romano, cerca de 3.000 anos de idade, e oferecida pelo governo italiano, em 1931, para celebrar a primeira travessia sobre o Atlântico pelos aviadores italianos Carlo del Prete e Arturo Ferrarin.
O aeroplano pesava 6.800 kg, tinha 27 tanques de combustível e estava equipado com rádio que transmitia código Morse. Mas não recebia. O motor era um Fiat A22T, 12 cilindros e 550 HP de potência, o que lhe permitia voar a uma média de 163 quilômetros por hora.
A viagem foi um sucesso. Em 5 de julho de 1928, os aviadores alcançaram a costa do Rio Grande do Norte no avião Savoia-Marchetti S-64, proveniente de Roma, após um voo de mais de 49 horas, sem escalas, perfazendo uma distância de mais de sete mil quilômetros. E o governo italiano agradecia a acolhida aos aviadores presenteando a cidade com a coluna.
Trazida a bordo do navio Lanzarotto Malocello, a coluna foi inaugurada em 8 de janeiro de 1931, na esplanada do cais do porto, Ribeira. Após missa campal, celebrada pelo bispo Dom Marcolino Dantas, houve a inauguração com bênção e discursos do general italiano Italo Balbo e do prefeito de Natal, Pedro Dias Guimarães.
Em 1935, o movimento comunista em Natal derrubou a coluna, alegando tratar-se de um monumento do governo fascista. A coluna permaneceu em lugar ignorado, até ser reencontrada e, novamente, erguida, desta vez na praça João Tibúrcio, e, posteriormente, na praça Carlos Gomes, no Baldo.
Por fim, chegou ao Instituto, e, aqui, definitivamente está, no largo Vicente de Lemos, para quem quiser ver.
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Este artigo é parte de uma série de textos voltados à divulgação do acervo do IHGRN e da história do Rio Grande do Norte, veiculada aos domingos no espaço cativo do Instituto na coluna Quadrantes do jornal Tribuna do Norte.
Artigo: Gustavo Sobral e André Felipe Pignataro
Imagem: Maria Simões
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