quinta-feira, 29 de setembro de 2022

“Município de Equador”, Bernadete Batista de Oliveira

 
A partir do artigo publicado no “Dossiê Temático Municípios do Rio Grande do Norte”, presente na Revista IHGRN 98, publicamos hoje um trecho sobre o município de Equador. A imagem é uma arte da bandeira do município, extraído do livro "Bandeiras e Brasões de Armas dos Municípios do Rio Grande do Norte", da professora Anadite Fernandes da Silva. Boa leitura!

“Município de Equador”, Bernadete Batista de Oliveira

    Uma longa trajetória histórica foi seguida pelo Município de Equador. No período de 1766, quando Caicó concentrava o poder seridoense, que deixou em 1835, época do primeiro Presidente a se instalar na Assembleia Legislativa do RN, Padre Francisco de Brito Guerra, e toda a área territorial passou a pertencer ao município de Acari.
    Depois veio Jardim do Seridó, em 1858; em seguida, a vez de Parelhas em 1926 e, por fim, desmembrado, graças ao projeto de lei de autoria do deputado Pereira de Macedo, da legislatura de 1958, que constava do processo de nº 125/58, criando o então município. Consta dos autos do processo a publicação no Diário Oficial do Estado do RN, datado do dia 07 de novembro de 1958, mas o projeto de lei não foi dessa vez aprovado.
    Um segundo projeto de lei foi apresentado no plenário da Assembleia Legislativa, no dia 23 de abril de 1962, pelo deputado Ulisses Bezerra Potiguar. E em seguida, encaminhado às comissões permanentes da Casa, para o seu devido processamento.
    No artigo 1º do projeto de lei que criava o Município de Equador, o deputado Ulisses Bezerra esclarecia que todo o seu território seria desmembrado do Município de Parelhas. E que passaria ao predicado de cidade o termo judiciário da comarca de Parelhas.

Artigo: Bernadete Batista de Oliveira
Imagem: Anadite Fernandes
Fotografia: Maria Simões